Outros #108 – Dízimo
Pastor: Irmão, seu dízimo foi só de dez reais? Cadê o restante?
Fiel: Restante?
Pastor: Sim, está na bíblia: “para a igreja doarás mais de mim reais”
Fiel: Eu li toda a bíblia e não há nada escrito sobre esse valor! Muito menos em reais.
Pastor (mostrando uma bíblia riscada, onde se lê: “para a igreja doarás mais de mim reais”): Como não?
As tirinhas e demais histórias em quadrinhos publicadas neste site foram criadas por Digo Freitas e estão disponíveis para licenciamento. Esse acordo comercial pode ser feito com editoras, jornais, produtoras, agências, sites, escolas, universidades e outras organizações. Caso tenha interesse em licenciar algum destes trabalhos, favor entrar em contato através do formulário próprio. Assim que o e-mail for recebido, o autor retornará o contato para prosseguir com a licença. Mais informações sobre licenciamento comercial e uso não-comercial das imagens, acesse a página que contém mais detalhes.
Assim… eu tb não concordo com esse tipo de atitude religiosas, mas usar isso pra criar um esteriótipo e fazer uma piada pode ter ofendido algumas pessoas.
Eu gosto da suas tirinhas, mas pense mais em humor e nem em críticas a grupos sociais.
Não sei se é o caso, ficar ofendido com isso. Eu sou cristão, sigo a bíblia, creio que seja mais o caso de abrir os olhos pra muita igreja por aí que prega mentiras (ou usando eufemismo – prega coisas que não estão na bíblia).
Aliás achei bem engraçada a tirinha.
Abram os olhos, tem muito evangelho falso sem falado por aí.
Hoje está na moda fazer piada sobre dízimo, ofertas e crentes em geral. O problema que eu vejo é que o estereótipo está sendo definido por quem nunca botou o pé numa igreja e o restante dos piadistas vão somente no embalo, repetindo algo que eles ouviram alguém falar. E esse alguém também estava só repetindo o que ouviu outro falar e por aí vai.
Já fui bem religioso. Hoje não sou mais. Porém, não vejo como pode ser algo positivo malhar a “religiosidade alheia” quando se tenta fazer isso sem conhecimento e com doses cavalares de preconceito. A impressão que passa é que você está gritando “não conheço nada dessas coisas, mas vejo falar mal. Como eu já não gosto e nem quero gostar, não vou procurar saber nada mais sobre isso. Vou só malhar”.
Feio, né?
Se a intenção é “iluminar os ignorantes”, devo dizer que não ajuda em nada fazer isso com mais ignorância. Quem, teoricamente, está precisando “abrir os olhos” vê o preconceito e o desconhecimento do cartunista e a piada perde todo o sentido. Quem tem essa vida religiosa vê que está sendo criticado por alguém que só repete o que ouve falar e acaba por se sentir somente o alvo de injustiça.
Enfim, inútil em todos os sentidos.
Abs,
Não acho que o caso é de quem desconhece a situação, existe um olhar e uma opinião que não ignora os fatos vistos pelos dois lados da história: quem está representado e quem criou a representação. Acredito que o desenhista poderia ter deixado um comentário abaixo da tira justificando sua opinião a respeito e definindo seu ponto de vista. o que teria esclarecido os questionamentos.
Como conheço bem o artista, sei que possui certa diversidade na experiência religiosa e convive com quem faz a opção por esta ou aquela igreja. Não foi sua intenção discriminar ou criminalizar qualquer ação, somente depositar o olhar crítico a respeito do que foge ao princípio da espiritualidade.
Nada a ver
É complicado falar de religião porque algumas (não todas… ALGUMAS!!) pessoas ficam cegas e se sentem ofendidas por qualquer coisa. Infelizmente essas mesmas pessoas não pensam que o contrário também ofende. Uma senhora super religiosa disse que eu tinha que ir na igreja, espantada pelo fato disso não ser um hábito meu. Imagine só se a pessoa descobre que eu não tenho religião!
Criticar pessoas que fazem da religião um negócio é considerado “preconceito”. Mas… e quando as pessoas religiosas em demasia agem da forma como essa senhora agiu comigo? Não seria preconceito também??
Infelizmente o importante ninguém se lembra: respeitar a religião alheia, sem questionar o que a pessoa acredita ou não. E repito: falei sobre respeitar a RELIGIÃO-crença-e-espiritualidade, não religião-negócio-lucrativo.
Ahh… a propósito, contra fatos não há argumentos.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0L8mhqeU-gw
Amanda disse “respeitar a RELIGIÃO-crença-e-espiritualidade, não religião-negócio-lucrativo.”
Assino embaixo.