Minha Vida de Cão – Às Vezes
No dia 14/04 fiquei sabendo que uma amiga, que era também quase uma irmã da minha namorada, faleceu. Um câncer muito cruel a levou em uma segunda investida, em poucos meses depois de descoberta a doença.
Eu não estava aqui para consolar nem minha namorada e nem a família da garota, porque estava longe viajando e não conseguiria chegar ao velório a tempo. Mas fiz o que pude para oferecer abraços, ombros e ouvidos assim que cheguei.
Assim como o meu pai, que logo completa dois anos que partiu, essa amiga se foi muito antes do que queríamos e sequer imaginávamos. A grande dor da perda também vem com a forte dor de sonhos que nunca se concretizarão.
Eu não sou bom com palavras de consolo, então o melhor que pude fazer é isso. Estar lá.
Que a família dela possa superar essa dor e guardar com carinho as boas lembranças.
As vezes a gente precisa ouvir.
As vezes, falar.
As vezes a gente precisa se abraçar.
Mas as vezes, quietos, a gente só precisa mesmo é estar lá.
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