Neste sábado (22) participei do 2º Santos Comic Expo, evento organizado com muito esmero por uma equipe da cidade com apoio da prefeitura municipal, que disponibilizou o local. É um formato simples, se botarmos no papel: palcos para palestras e debates, exposição de artes, área com mesas para os autores independentes e um local com estrutura para receber um público grande e variado. A entrada franca e a equipe dedicada estão na receita para dar a liga necessária. Mas o caminho percorrido com certeza não é tão simples assim!
Desde o convite meses atrás até a chegada no local eu me senti bem recebido. Não posso negar que o e-mail às vésperas dizendo que o local era aberto e não teríamos ponto de energia elétrica perto das mesas me deixou um pouco receoso com o que mais seria avisado em cima da hora, mas pouco durou esse “susto”. Rogério, Renato e Cláudio, pessoal da organização com os quais tive mais contato, tornaram a experiência de participar do eventos deles tão tranquila que eu só fui lembrar de alguma coisa para melhorar no evento a caminho de casa. Banheiros em boas condições, cozinha com petiscos para os convidados, sala fechada com ar condicionado e poltronas para alguns dos debates, mesas dos autores já organizadas e com cadeiras e toalhas, coordenadores o tempo todo verificando se tinha algum problema. Nenhum problema!
Fui para o evento acompanhado de muitos amigos: Mario Cau, Rafael Marçal, Vencys Lao, Herbert Berbert, Brão Barbosa, Bruno Borovac, Hugo Nanni, Fabio Coala, Felipe Nunes, entre outros. Lá ainda encontrei o Fex e a fã-girl Andreia, que vieram de turistas conhecer o evento de Santos. Diversão e conversas à parte, o público também foi muito receptivo. Houve momentos de movimentação bem grande e boas vendas, pessoas interessadas em saber mais sobre os nossos trabalhos e produtos, como sempre espantadas em saber que somos nós quem produzimos o material que eles consideram de tão boa qualidade, pois a mídia não tem interesse nenhum em mostrar que existem quadrinhos no Brasil além de Turma da Mônica.
No final, um ótimo saldo para todos: uma equipe de organização super cansada, mas satisfeita com o resultado, e artistas também exaustos, mas voltando para casa com muita vontade de voltar em 2015.
Fica então a responsabilidade dessa galera de pensar com cuidado a data do evento deles no ano que vem, que é ano de FIQ e terá a provável volta da Guerra das ComicCons disputando o bolso e a agenda do pessoal.
Até a próxima!